11/05/2012 15h22
Absurdo
Meu coração Tão inquieto e desritmado Ele bate triste Eu sinto tanta saudade... Ainda perco tempo Te buscando nessas ruas e avenidas Que andamos juntos um dia Mas faz tanto tempo E apesar disso Eu não te esqueço Ainda canto canções Lembrando de você Ainda escrevo sonetos Declamando meu Amor por você E quantas vezes eu tenho que enganar Quem ao meu lado está Para que não se veja no fundo Dos meus olhos todo esse Louco amor Que jamais passou Nas noite mais frias Eu me aquieto em qualquer canto Quisera poder transportar me Até onde está você Pergunta em que eu insito em fazer E não encontro ninguém para responder Então eu choro no quarto Escondida... sofrendo tanto Por amar mais a você Do que a mim E assim seguem meus dias Assim se vão meus meses E assim se perdem meus anos No absurdo sem fim De te amar ! Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 11/05/2012 às 15h22
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 24/03/2012 18h37
É dificil mudar quando tudo parece estar bem no seu mundo.
É sempre difícil tomar uma decisão de mudar qdo tdo parece estar bem. As coisas estão mornas, a vida segue sem grandes sobressaltos, a casa está equipada, se tem até um certo conforto... mas algo dentro do peito não vai bem. Eu acordo e me sinto pessíma por ver que essa vida a qual vivo nem de longe é a que almejei... Me sinto mal tbm por poder estar sendo ingrata, afianal com tantas pessoas sonhando com um terço do que tenho e eu aqui dizendo: "Legal, mas não é bem isso!" E não é bem isso mesmo, sempre quis ter meu canto, para poder curtir meu mundo particular, fazer o que quiser, qdo quiser e principalmente na hora que eu quiser. E o que eu fiz? Me enfiei num relacionamento cheio de arestas que venho arrastando aos trancos e barrancos nos últimos 6 anos, com mais baixos do que pontos altos, com pucos pontos em comum, esperando o quê? Se eu mesma não acredite que se possa mudar alguém, só se muda qdo quer, qdo se acredita que há algo de errado em nosso ponto de vista e maneira de viver. O que eu estava pensando? Que poderia ser como algumas parentas e colegas distantes, que se realizaram com uma relação, casa, comodidade e filhos... se era para virar uma dona de casa feliz, eu deveria ter ficado naquele maldito sofá a 17 anos atrás esperando não é mesmo? Mas eu não fiz isso, e fiz um monte de escolhas erradas, uma atrás da outra... nas relações familiares, profissionais e principalmente nas pessoais. Eu vivo pisando em ovos, tendo que policiar o que falo ou como falo para não milindrar o outro lado... estou farta disto! Minha saúde há tempos não anda bem, minha vida profissional é uma piada e eu não posso ser histérica dentro da casa que moro. Não posso acordar de mau humor, não posso deixar tdo bagunçado, de pernas pro ar! Preciso pensar na janta qdo na verdade nem jantar estou afim... E pq não acabo com essa situação? Pq estou arrastando isso esperando sei lá o quê? Pq sempre prefiro a porta larga, o caminho mais facíl, aqui está ruim mas é tão cômodo, ta tdo tão quadradinho e eu querendo mexer, mas estou infeliz, não me sinto realizada, me sinto um extorvo, não vivo, suporto, e poxa será que eu tenho que suportar ao invês de viver? Pq sou tão covarde, como me tornei uma pessoa acomodada, conformada e previsível? Onde está o meu EU verdaeiro, aquela pessoa que gostava de fazer e acontecer, de ser inusitada, inconformada e que preferia encomodar do que acomodar-se? Hoje engulo um trilhão de sapos evitando uma discussão, não que eu queira viver numa guerra 7 dias da semana, 24 hs por dia, não é isso, mas oculto minhas opiniões verdadeiras simplesmente pq que é conviniente. É conviniente.... Mas estou descontente, e não acho que é justo envelhecer assim e diga se que já não tenho mais 20 anos, mas chegar aos 40 assim, não, preciso sair dessa zona de conforto, preciso deixar de achar que tdo está bem pq é conviniente... Hoje eu não tenho quase amigos para poder compartilhar meus anseios, medos e revoltas, mas no fundo eu sempre fui rodeada de gente, mas sozinha, mto sozinha... É difícil tomar uma decisão quando tudo ao seu redor parece estar bem, fazer o que é certo qdo tdo no seu mundo parece incerto, mas eu preciso fazer realmente algo ao meu favor, ao favor da minha paz interior e quem sabe ser só um pouquinho e verdadeiramente feliz!!!
Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 24/03/2012 às 18h37
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 18/03/2012 23h33
Eu não sei como deixar de amar você!
Ainda me lembro de você, mesmo querendo esquecer. Perco me em devaneios, no silêncio do meu mundo particular, onde posso sem receio lembrar infinitamente de você. Imagino como você está? O que anda fazendo, como está envecelhecendo sem mim? Será que ainda fuma o mesmo cigarro, será que ainda bebe, e qual será a cor do seu carro? Coisas bobas do cotidiano comum. Será que acorda cedo e bem disposto, será que ainda se lembra do meu rosto? Eu ainda tenho inônia, durmo mal e por dias choro sem motivo aparente. É que a dor de não ter você ainda é latente, embora os anos tenham passado, ela ainda doi e sangra, como no prmeiro dia, e eu não sei se em algum tempo dessa minha vida frustada e quase infeliz, irá parar de doer, se irei enfim esquecer... Não tenho essas respostas, bem como não tenho mais o ombro confidente, para falar sobre você abertamente... Minha vida ficou tão decadente, preciso mentir para o mundo, preciso mentir para mim mesma. Mas ainda te faço sonetos, ainda te componho versos, que você nunca vai ler, nem entender... mas ainda escrevo para você. É a únca parte dessa minha vida que parece real, que lembra algo que quis muito ser, e de algum modo não fui.
Esse tal delete eu não conseguir dar. Onde me seguro, onde será o meu refugio, meu somente meu? Eu aindo espero você voltar, mesmo sabendo que isso nunca irá acontecer. Aindo ando por essas ruas buscando seus olhos, mesmo sabendo que não vou encontra los por esses lados da cidade. E o que eu posso fazer? Quanto mais eu posso me ferir, o quanto mais eu posso fingir. Por quanto tempo conterei seu nome audivél em meus lábios, sendo que esse vive em minha boca, só me esforço para que ele não soe nunca ao mundo exterior... Não, eu nunca irei entender, como amando tanto, eu pude te perder, como aceitar essa separação? Como fazer o que você me pediu, para te soltar, te deixar ir, que você não irá voltar, que esse tempo não era o nosso... Como eu posso viver sem você, sem sua sombra? Eu não faço por mal, não é que eu goste de sofrer, eu só não consigo, não sei como esquecer, não sei como deixar de amar você! Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 18/03/2012 às 23h33
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 18/03/2012 23h19
O que fiz de mim?
Ah, esses dias tem sido de tom tão cinza, embora eu escreva em tons de rosa. Talvez seja para amenizar a dor tamanha que carrego em minh'alma. Sinto me tão cansada e frustada, queria dizer com a vida, mas que culpa tem a vida pela minha más escolhas. Se optei pelo caminho mais facíl, da satisfação dos meus desejos e caprichos, ao invés de perseguir aquilo que poderia hoje ter garantido me um pouco de alento a essa minha existencia. Tantas escolhas erradas que pesam me na conciência, tiram me o sono. O tempo disperdiçado com coisas tolas e futéis, com pessoas tolas e futéis, que só sugaram minhas energias e desgataram me por inteiro. Se pudesse voltar no tempo, não alteraria tudo, mas aqueles episódios do qual tenho absoluta certeza que desencadearam uma série de problemas que hoje me parecem insolúveis! A culpa assola me e o arrependimento oprime meu ser. Sozinha, triste, quase infeliz, assim me sinto, um dia nublado de céu carregado, em que o sol não saiu. Tanta coisa boa perdi, tanta coisa ruim permiti chegar até mim, sem ninguém para culpar, olho com desolação todas as manhãs diante o espelho a única responsável pelo pranto e dor que me corrói o peito num martirio sem fim... Eu... o que eu fiz de mim?
Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 18/03/2012 às 23h19
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 12/12/2011 16h57
Sou mais um vencedor...
Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 12/12/2011 às 16h57
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