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Ainda assim, eu sigo
Hoje, revisei nossas fotografias num misto de saudade e pesar. Revivi cada instante, cada sorriso solto, cada olhar que era abrigo. Me permiti voltar no tempo — tocar com os olhos aquilo que o coração ainda sente. Quanta saudade tenho de você. Mas entre a ternura e a paixão, veio o pesar... das promessas que o tempo silenciou, dos sonhos que adormeceram sem jamais acordar. Dos silêncios que, lentamente, cavaram entre nós um abismo onde nem mesmo o amor conseguiu lançar ponte. Ainda assim, eu sigo por aqui. Sigo tentando me entender nesse novo mundo onde você é ausência e lembrança. E confesso, não é tarefa leve. Não é escolha. É travessia. Mas eu sigo. Mesmo com o peito em desalinho, eu sigo.
Fabiana Ferreira Lopes
Enviado por Fabiana Ferreira Lopes em 20/06/2025
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