Lona
Despedaça todos os meus sonhos
Jogue os cada um na lata de lixo Isso resumiu tudo que sobrou de nós Nós? Quando isso houve em nossa vida? Eu não quero mais ouvir os porquês Nem perder tempo em mais uma noite Em que os calmantes foram meus únicos companheiros Sim eu estou no chão Recolho aqui e ali meus cacos Veja que ironia O seu amor arruinou-me! Rastejando tento ergue-me Para ir embora Sair daqui Respirar ar puro. Chorar a relento e olhando as estrelas Prometer a mim mesma Que jamais homem algum Jogara-me na lona. Saia com seu cinturão e vitoria Aprendi que nessas muitas idas e vindas O mundo da volta Um dia talvez chegue minha vez!
Fabiana Ferreira Lopes
Enviado por Fabiana Ferreira Lopes em 03/10/2010
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