Amor
Coração ingrato
Faz em pedaços. Vive chorando baixinho Querendo cair nos seus braços. Quisera eu entender O que você denomina amor. Mas esse coração bandido De outra maneira interpretou. Se esses devaneios que me torturam Ao menos tivessem um fio de possibilidade. Se ainda restasse uma gota de esperança Que me fizesse pelo menos crer. Não entendo o amor Nem seus sinônimos Modestos, cheios de esplendor Tão bem estruturados. E com toda sua plenitude Nos causa imensa dor. Ou teria outro nome esse pesar Que se abateu sobre minha alma? Tantas são as minhas palavras Mas essas ainda com toda a sua força Não consegue explicar o descompasso do peito Cada vez que te vejo.
Fabiana Ferreira Lopes
Enviado por Fabiana Ferreira Lopes em 12/03/2010
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