Suplício
O meu tormento é assim
Como uma tormenta Aflige - me o peito E minha alma arrebenta. O meu choro vem assim Como um açoite Alucina - me o dia E perturba – me a noite. O meu pesar é assim Como um jogo sem fim Teima em te aprisionar Dentro de mim! O meu quer vem assim Como mar agitado Meu amor feito castigo Atira- me a solidão. O meu destino é assim Como arrebentação. Conduz - me sem direção E despedaça – me o coração. O meu caminho vem assim Como carta marcada Minha trilha tão longe de ti Foi traçada! O meu amor é assim Como poema bem rimado Todo meu ser arruinado Pelo simples fato de ter amado. O meu suplício vem assim Irônico e cheio de dor Mostrando – me quão triste sou Sem a ventura do seu amor.
Fabiana Ferreira Lopes
Enviado por Fabiana Ferreira Lopes em 08/04/2009
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