Fabiana Ferreira Lopes

" A vida só se da para quem se deu" Vinicius de Moraes

Meu Diário
18/03/2012 23h33
Eu não sei como deixar de amar você!

Ainda me lembro de você, mesmo querendo esquecer.

Perco me em devaneios, no silêncio do meu mundo particular, onde posso sem receio lembrar infinitamente de você.

Imagino como você está?

O que anda fazendo, como está envecelhecendo sem mim?

Será que ainda fuma o mesmo cigarro, será que ainda bebe, e qual será a cor do seu carro?

Coisas bobas do cotidiano comum.

Será que acorda cedo e bem disposto, será que ainda se lembra do meu rosto?

Eu ainda tenho inônia, durmo mal e por dias choro sem motivo aparente.

É que a dor de não ter você ainda é latente, embora os anos tenham passado, ela ainda doi e sangra, como no prmeiro dia, e eu não sei se em algum tempo dessa minha vida frustada e quase infeliz, irá parar de doer, se irei enfim esquecer...

Não tenho essas respostas, bem como não tenho mais o ombro confidente, para falar sobre você abertamente... Minha vida ficou tão decadente, preciso mentir para o mundo, preciso mentir para mim mesma.

Mas ainda te faço sonetos, ainda te componho versos, que você nunca vai ler, nem entender... mas ainda escrevo para você.

É a únca parte dessa minha vida que parece real, que lembra algo que quis muito ser, e de algum modo não fui.

Esse tal delete eu não conseguir dar.
 Porque apagando você o que me resta?

Onde me seguro, onde será o meu refugio, meu somente meu?

Eu aindo espero você voltar, mesmo sabendo que isso nunca irá acontecer.

Aindo ando por essas ruas buscando seus olhos, mesmo sabendo que não vou encontra los por esses lados da cidade.

E o que eu posso fazer?

Quanto mais eu posso me ferir, o quanto mais eu posso fingir.

Por quanto tempo conterei seu nome audivél em meus lábios, sendo que esse vive em minha boca, só me esforço para que ele não soe nunca ao mundo exterior...

Não, eu nunca irei entender, como amando tanto, eu pude te perder, como aceitar essa separação?

Como fazer o que você me pediu, para te soltar, te deixar ir, que você não irá voltar, que esse tempo não era o nosso...

Como eu posso viver sem você, sem sua sombra?

Eu não faço por mal, não é que eu goste de sofrer, eu só não consigo, não sei como esquecer, não sei como deixar de amar você!


Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 18/03/2012 às 23h33
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