01/03/2010 22h39
Livre
Meu corpo ainda está dolorido
Arrebentar as correntes causa traumas A visão ainda está turva Muito tempo no quarto escuro Faz o desconhecido se tornar um gigante. Eu encho meus pulmões de ar Ao máximo que eles podem suportar Tanto tempo de cativeiro E a gente acaba esquecendo de pequenas coisas Que hoje tem todo um significado. Ser livre não só de corpo, mas de mente e coração! Abro meus braços ao novos Jogo na malavelha que logo o lixeiro vai levar Todas as cobranças, culpas, rancores e algo mais. Por um momento sinto que posso estar sendo egoísta Sinceramente estou sendo mesmo, durante anos priorizei tudo e a todos Menos a mim e as pessoas que realmente merecem o meu tempo e dedicação Minha família! Acredito que depois de anos volto a redescubrir o quem eu sou e até onde posso ir! Sou livre! Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 01/03/2010 às 22h39
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