26/08/2009 02h37
Dor
Estou tão triste
Ando pela casa insone A minha dor é tão grande Não tem como ter nome! Poderia dize-la solidão Mas eu sempri fui só. Poderia chama-lá ilusão Mas sempre estou iludida. Eu choro um choro sem fim Não há quem possa ter pena De mim? A resposta é do tamanho da minha dor! Não eu não sofro por amor Desse mal eu até gosto de sofrer Minha dor é maior Eu queria somente esquecer. Mas não consigo diminuir o vazio Não consigo acalentar este peso Olho adiante e só vejo sombras Algum dia verei a luz? O meu peito sofrido Bate enfraquecido E quando tudo que me enterpoce Já não faz mas efeito... Eu me encolho em qualquer canto Afim de prantear meu pranto A minha dor não tem dono Ela me consome aos poucos. E aos poucos Eu sinto se esvaindo de mim Aquilo que eu ainda pensava existir Esperança... Publicado por Fabiana Ferreira Lopes em 26/08/2009 às 02h37
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